- Visão geral do CS2 Budapest Major 2025
- Tabela de mapas do Budapest Major
- Dust II: o mapa mais jogado do Major
- Mirage e Inferno ainda no topo do meta
- Nuke em destaque nos jogos MD1
- Ancient e Overpass em risco na rotação
- O que esses dados significam para suas rankeds
- CS2 skins, economia e meta competitivo
- Futuro dos mapas de CS2 e o sonho do Cobblestone
Visão geral do CS2 Budapest Major 2025
Majors de CS2 sempre mostram onde o meta realmente está. Além das táticas e execuções, isso vale também para a escolha de mapas: o que os melhores times do mundo jogam acaba influenciando até o matchmaking ranked.
No StarLadder CS2 Budapest Major 2025, vimos uma mudança importante na rotação ativa de mapas: Overpass entrou no lugar de Anubis em relação ao Major de Austin, e Train disputou seu segundo Major desde que substituiu Vertigo no fim de 2024.
Neste guia, vamos destrinchar os mapas mais jogados, o desempenho deles em MD1 (best-of-one) e MD3 (best-of-three), e o que isso significa para você que joga ranked, scrims ou campeonatos amadores. No meio disso, também vamos conectar o meta atual com a economia de jogo e o universo de cs2 skins, que hoje faz parte da experiência competitiva tanto quanto o aim e o mapa pool.
Tabela de mapas do Budapest Major
Abaixo está um resumo em texto dos números do map pool ativo no Budapest Major 2025. Os dados são baseados em estatísticas da HLTV especificamente para esse torneio.
- Dust II: 31 partidas jogadas, 13 delas em MD1; presente em 66 jogos somando os dois Majors de 2025.
- Mirage: 30 partidas jogadas, 9 MD1; 56 jogos nos dois Majors de 2025.
- Inferno: 28 partidas jogadas, 6 MD1; 59 jogos nos dois Majors de 2025.
- Nuke: 24 partidas jogadas, 12 MD1; 49 jogos nos dois Majors de 2025.
- Train: 24 partidas jogadas, 9 MD1; 38 jogos nos dois Majors de 2025.
- Ancient: 18 partidas jogadas, 6 MD1; 40 jogos nos dois Majors de 2025.
- Overpass: 14 partidas jogadas, 5 MD1; 14 jogos nos dois Majors de 2025 (novato no pool).
- Anubis: não foi jogado em Budapeste, mas apareceu 21 vezes no Major de Austin 2025.
Mesmo com uma diferença pequena entre os mapas mais populares, Dust II, Mirage e Inferno se mantiveram como a tríade clássica do CS2 competitivo. Já Ancient e Overpass ficaram na parte de baixo da tabela, levantando dúvidas sobre o futuro deles na Active Duty.
Dust II: o mapa mais jogado do Major
Dust II foi o mapa mais presente no Budapest Major, tanto em MD1 quanto em MD3. A vantagem numérica não foi gigante, mas suficiente para colocá-lo como o grande protagonista do torneio.
Não é surpresa: Dust II é talvez o mapa mais icônico da história de Counter-Strike. O layout simples, as lutas rápidas por Mid e Long A e o espaço aberto para duelos de AWP fazem dele um mapa perfeito para mostrar habilidade mecânica e coordenação de equipe.
Dust II como ponto de virada na grande final
Na grande final do Budapest Major 2025, Team Vitality enfrentou a FaZe Clan. FaZe começou melhor, atropelando os franceses em Nuke no primeiro mapa. Mas Dust II virou o jogo emocional e tático da série.
- Vitality dominou FaZe em Dust II de forma convincente.
- O mapa foi o momento de recuperação total dos campeões depois de um Nuke desastroso.
- Depois desse duelo, o controle mental da série claramente mudou de lado.
Para jogadores que querem melhorar, Dust II continua sendo um ótimo mapa para treinar fundamentos:
- Domínio de pixels para smokes em CT Mid, XBOX e Long;
- Execuções simples de Rush B com granadas bem combinadas;
- Trabalho de AWP no Mid e no Long, tanto atacando quanto defendendo.
Comunidade dividida: substituir ou não substituir Dust II?
Apesar da popularidade, parte da comunidade pede a remoção de Dust II do map pool ativo. Os argumentos mais comuns são:
- Mapa considerado "simples demais" para o nível atual de táticas do CS2;
- Muito repetido em matchmaking, gerando desgaste;
- Diferença de impacto entre AWPers e jogadores de rifle.
Por outro lado, o mapa continua gerando jogos incríveis em alto nível e é uma porta de entrada para novos jogadores que vêm do CS:GO ou até de outras edições mais antigas.
Mirage e Inferno ainda no topo do meta
Mirage e Inferno seguem firmes como dois dos mapas mais relevantes do CS2 competitivo. Mesmo com uma parte da comunidade dizendo estar cansada deles, os números no Major mostram que os times ainda confiam muito nesses cenários.
Inferno e o clutch histórico de FalleN
Inferno é um mapa que muitos amam odiar. O corredor de Banana gera rounds caóticos, e rotas fechadas aumentam a importância de boas granadas. Mesmo assim, o mapa continua sendo um favoritinho em playoffs de Major.
Um dos momentos mais marcantes do Budapest Major foi o clutch 1v3 de Gabriel "FalleN" Toledo na série contra a NAVI, nas semifinais:
- FalleN puniu adversários rotacionando da A;
- Ganhou o duelo em situação crítica;
- Conseguiu o defuse nos segundos finais, entrando imediatamente para os "melhores momentos" do Major.
Para sua própria gameplay, Inferno continua sendo um mapa essencial para treinar:
- Controle de Banana e utilitárias eficientes;
- Retakes organizados nos bombs A e B;
- Sincronia de flash para peaks agressivos em meio e tapete.
Mirage como "equilíbrio perfeito" no CS2
Mirage é frequentemente chamado de mapa mais balanceado do CS2. Ele oferece espaço para:
- Táticas elaboradas com smokes em Top Mid, Janela, Jungle e CT;
- Jogos explosivos em splits A e B;
- Rotinas fortes tanto para T quanto para CT em torno do Mid.
No Budapest Major, Mirage foi altamente disputado entre as principais equipes. Em uma das semifinais, Vitality enfrentou Spirit num Mirage dramático:
- Vitality começou mal, sofrendo para acompanhar o ritmo de Spirit;
- O mapa foi decidido apenas após três overtimes;
- Depois desse mapa, Spirit não conseguiu se recuperar mentalmente na série.
Se você leva CS2 a sério, é praticamente obrigatório ter Mirage como mapa de conforto, seja para o seu papel como entry, lurker, AWP ou suporte.
Nuke em destaque nos jogos MD1
Nuke sempre foi um mapa polarizador: ou um time domina completamente as rotações verticais, ou se perde no labirinto de portas, ramps e bombs empilhados. No Budapest Major, esse mapa brilhou principalmente nos jogos MD1, em que as equipes colocam seu melhor mapa na mesa sem chance de recuperação em outros cenários.
Com 12 partidas MD1 jogadas em Nuke, o mapa mostrou que ainda é uma arma forte para equipes bem treinadas em rotações defensivas e execuções explosivas pelo bomb B.
Nuke e os duelos entre FaZe e Vitality
A rivalidade entre FaZe Clan e Team Vitality em Nuke foi um dos pontos altos do Major:
- FaZe venceu a Vitality em Nuke na primeira rodada da Fase 1;
- Repetiu o feito no primeiro mapa da grande final, abrindo a série com confiança.
Apesar de Vitality ser a campeã, Nuke mostrou como um time pode usar um mapa específico como ferramenta de dano psicológico. Se você gosta de jogar como IGL ou tem um stack fixo de amigos, Nuke pode ser um excelente mapa para:
- Desenvolver protocolos de retake de A e B;
- Treinar fakes de execução, alternando entre ramp, outside e mini;
- Criar setups CT com cruzamentos fortes e trocas rápidas.
Ancient e Overpass em risco na rotação?
No outro extremo da tabela de popularidade do Major, Ancient e Overpass foram os mapas menos jogados. Isso costuma acender um alerta na comunidade, porque a Valve historicamente usa os dados dos Majors para repensar o Active Duty map pool.
Ancient: o mapa menos amado do momento
Ancient teve um número razoável de partidas, mas ficou atrás dos favoritos. No Budapest Major, ele apareceu pouco nos playoffs, com um dos destaques sendo a vitória da NAVI sobre a FaZe nesse mapa. Ainda assim, NAVI perdeu os outros dois mapas da série e foi eliminada.
Por que Ancient não engrena?
- Layout considerado "travado" por alguns jogadores;
- Rotas estreitas que tornam a vida do TR complicada sem utilitárias perfeitas;
- Curva de aprendizado mais ingrata comparada a mapas clássicos como Mirage ou Inferno.
Com isso, Ancient é um forte candidato a sair da rotação ativa em uma próxima atualização, especialmente se a Valve quiser trazer mapas clássicos de volta ou testar cenários novos no CS2.
Overpass: pouco jogado, mas recém-chegado
Overpass voltou ao competitivo de CS2 apenas em meados de 2025, então ainda é um "novato" no meta atualizado. Mesmo assim, teve o menor número de partidas no Budapest Major entre os mapas ativos.
Nos playoffs, Overpass apareceu apenas uma vez, justamente como Mapa 4 na grande final entre Vitality e FaZe. E de novo, Vitality mostrou força:
- Escolha de Overpass representou confiança na profundidade do map pool;
- Vitality dominou FaZe ali, encaminhando o título do Major.
Apesar dos números baixos, é pouco provável que a Valve remova Overpass tão cedo, justamente por ser um mapa recém-retrabalhado para CS2. Isso deixa Ancient ainda mais exposto como possível próximo alvo da rotação.
O que esses dados significam para suas rankeds
Olhar estatísticas de Major não é só curiosidade: é uma ferramenta prática para quem quer subir patente ou preparar um time para campeonatos menores.
Como escolher seu map pool baseado no Major
A partir dos dados de Budapeste, você pode montar um map pool eficiente para o seu stack:
- Mapas obrigatórios para dominar: Dust II, Mirage, Inferno e Nuke.
- Mapas secundários (bom ter, mas não precisa ser prioridade): Train e Overpass.
- Mapa "incógnita": Ancient, que pode até sair da rotação, mas enquanto estiver ativo, pode ser um bom "pick surpresa" se seu time se dedicar.
Treinar os mapas que os times profissionais mais jogam facilita sua vida porque:
- Existem mais demos, vídeos e execs prontos para copiar e adaptar;
- O meta está mais consolidado, então é fácil entender como o mapa deve ser jogado;
- É mais provável encontrar composições e rotações semelhantes nas suas rankeds.
Dicas práticas para evoluir nos mapas mais jogados
Para cada um dos mapas de destaque do Budapest Major, você pode focar em:
- Dust II: aprender alinhamentos rápidos de smokes (XBOX, CT, Long), sincronizar flashes para pegar controle de Long em dupla ou trio.
- Mirage: treinar execs de split A (Palace + Ramp + Mid) e split B (Apps + Short), além de setups CT com dominação de Mid.
- Inferno: repetir rotinas de controle de Banana, criar protocolos de stack no bomb B e combinar retakes a partir de biblioteca e CT.
- Nuke: estudar smokes para Outside (wall of smokes), explosões em ramp e rotações rápidas entre A e B.
Assistir às partidas do Budapest Major e copiar espaço de mira, granadas e timings é uma forma de evoluir muito mais rápido do que tentar "inventar" tudo do zero.
CS2 skins, economia e meta competitivo
A cena competitiva não gira apenas em torno de táticas e mapas: a economia do jogo tem reflexos diretos no mercado de skins. Muita gente que acompanha Major também acompanha o valor dos seus inventários.
Skins e identidade dos jogadores em cada mapa
Em mapas como Dust II, Mirage e Inferno, onde AWPs e rifles brilham mais, skins icônicas chamam atenção tanto em stream quanto nas transmissões oficiais. Isso influencia o desejo dos jogadores casuais e competitivos de personalizar seus equipamentos.
Se você quer montar um inventário estiloso para combinar com seu map pool preferido, plataformas especializadas são uma boa escolha. No caso de jogadores brasileiros, um dos caminhos práticos é usar o marketplace da cs2 skins na UUSKINS, onde é possível comprar, vender e trocar itens com mais controle de preço em relação ao mercado interno da Steam.
Da era CS:GO ao CS2: impacto nas skins
A transição do CS:GO para o CS2 manteve os inventários dos jogadores e, ao mesmo tempo, aumentou o interesse em skins pela melhora visual do motor Source 2. Muitos itens clássicos de csgo skins ganharam uma "segunda vida" no CS2.
Com isso, surgem algumas tendências:
- Maior busca por skins que combinam com o clima dos mapas, como temas desérticos para Dust II ou urbanos para Overpass;
- Valorização de skins muito usadas por pros em Majors, à medida que os torneios ganham audiência;
- Interesse crescente em knives e luvas, já que a visão em primeira pessoa no CS2 está mais nítida e detalhada.
Para quem pensa em longo prazo, acompanhar o meta de mapas também ajuda a entender quais armas aparecem mais em transmissões competitivas e, consequentemente, quais linhas de skins tendem a chamar mais atenção.
Futuro dos mapas de CS2 e o sonho do Cobblestone
Uma tradição da Valve é ajustar o Active Duty map pool depois dos Majors, normalmente removendo o mapa menos jogado ou o que gera mais reclamações da comunidade. Foi assim com Vertigo, que deu lugar a Train, e pode muito bem ser assim com Ancient no futuro próximo.
Cobblestone à vista?
Durante as transmissões do Budapest Major, as câmeras mostraram diversas vezes faixas e cartazes da torcida pedindo a volta de Cobblestone. O mapa é lembrado com carinho por jogadores antigos, especialmente por conta de plays históricas em Majors anteriores.
Se Cobblestone realmente voltar para o CS2, é bem provável que isso aconteça em uma grande atualização antes da temporada competitiva de 2026. Isso poderia vir acompanhado de:
- Rework visual e estrutural adaptado ao Source 2;
- Ajustes de balanceamento entre TR e CT, já que o mapa tinha problemas nesse ponto no CS:GO;
- Possível saída de um dos mapas menos populares (como Ancient).
Como se preparar para futuras rotações de mapas
Para não ser pego de surpresa:
- Mantenha sempre pelo menos três mapas fortes no seu map pool pessoal ou do seu time.
- Evite focar apenas em mapas "ameaçados" de rotação, como Ancient.
- Fique de olho em atualizações oficiais e eventos grandes: eles costumam antecipar quais mapas estão perdendo espaço.
Com isso, você consegue acompanhar o ritmo do meta profissional e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor todos os elementos que fazem parte do CS2 hoje: desde as escolhas de mapas até a personalização do seu inventário com skins.
No fim, o Budapest Major 2025 mostrou que Dust II, Mirage, Inferno e Nuke continuam como pilares do competitivo, enquanto Ancient e, em menor escala, Overpass vivem uma fase mais delicada. Seja você jogador casual, grinder de rankeds ou apaixonado por skins, entender esses movimentos é uma das melhores formas de se manter atualizado e tirar o máximo do CS2.








