- Dezorganizada Furiosa: cultura brasileira no Major de CS2
- Como nasce um movimento global de torcida
- Mohamed e a força da família Dezorganizada
- Batuque, samba e BR energia em Budapeste
- Mais que uma torcida: uma família internacional
- Orgulho brasileiro e a missão de levar a FURIA ao mundo
- Um troféu para o Brasil e o futuro dos Majors
- CS2, cultura de fãs e o mercado de skins
- Por que a Dezorganizada importa para o CS2 e para os esports
Dezorganizada Furiosa: cultura brasileira no Major de CS2
Enquanto muitas torcidas de esports ainda estão descobrindo como se organizar, a Dezorganizada Furiosa já transformou arquibancadas em verdadeiros pedaços do Brasil pelo mundo. No StarLadder CS2 Budapest Major 2025, o grupo mostrou de novo por que é um fenômeno: samba, canto o jogo inteiro e uma energia que parece empurrar a FURIA em cada round.
Mesmo com o céu nublado em Budapeste, a atmosfera em volta da arena lembrava Carnaval. Bandeiras verde e amarelas, ritmistas improvisando batucada em latão, vozes roucas de tanto gritar "FURIA!". E por trás disso tudo, uma ideia simples: levar a alma do Brasil para qualquer lugar onde a FURIA jogar.
Neste artigo, você vai entender:
- como a Dezorganizada virou um movimento que atravessa fronteiras;
- a história de Mohamed, um fã que cruzou continentes pela FURIA;
- por que o grupo se vê mais como família do que torcida;
- como essa paixão se conecta com a cultura gamer de CS2, inclusive com o universo das skins;
- e o que vem pela frente com o IEM voltando para o Brasil.
Como nasce um movimento global de torcida
A Dezorganizada Furiosa não começou como um projeto gigante. Nasceu da vontade de alguns fãs de torcer pela FURIA como se fosse futebol: com batuque, cantos, coreografias e muita presença em LAN.
Em poucos anos, essa ideia tomou forma:
- o grupo cresceu para dezenas de milhares de seguidores nas redes sociais;
- a cada campeonato internacional, mais pessoas se juntam às caravanas;
- no Major de Budapeste, mais de 130 torcedores viajaram juntos para empurrar a equipe.
Uma das fundadoras, Ana Beatriz, enxerga o projeto muito além de uma organizada de time:
“A gente não leva só a FURIA, a gente leva o Brasil”, é a ideia que resume o espírito da Dezorganizada. Em torneios onde a FURIA nem está em campo, eles ainda aparecem, cantam, dançam e mostram que a cultura brasileira não precisa de palco próprio para roubar a cena.
Mohamed e a força da família Dezorganizada
O caso do Mohamed mostra bem como esse movimento ultrapassa língua, país e até jogo. Ele conheceu a FURIA em um evento de Rainbow Six na Arábia Saudita, sua terra natal. Na época, nem acompanhava Counter-Strike de perto. Mas a forma como foi recebido pela organização mudou tudo.
Segundo ele, o contato foi imediato e caloroso: em poucos dias, já se sentia parte da família. Aquela experiência de proximidade com jogadores, staff e torcedores despertou algo maior do que apenas interesse competitivo – virou pertencimento.
Alguns meses depois, Mohamed tomou uma decisão ousada:
- viajou de Riad para Budapeste;
- se juntou oficialmente à Dezorganizada em 2025;
- fez parte do bonde que empurrou a FURIA nos playoffs do Major.
Ele costuma dizer que não teria atravessado o mundo se não acreditasse que o time tem chance real de título. A confiança é tanta quanto o carinho: em pouco tempo, a Dezorganizada virou sua segunda casa.
Batuque, samba e BR energia em Budapeste
Quem se aproxima da MVM Dome, arena que recebeu o StarLadder CS2 Budapest Major, ouve primeiro a torcida – só depois vê o estádio. Os gritos em português dominam o lado de fora: cantos adaptados do futebol, coreografias, bandeirões e muita zoeira saudável com os adversários.
Essa energia não é casual. A Dezorganizada encara cada campeonato como uma chance de mostrar o que o Brasil tem de melhor:
- samba improvisado com tambor, caixa e o que tiver à mão;
- dança em frente à arena, puxando curiosos e outras torcidas;
- cantos exclusivos para jogadores da FURIA, personalizados e fáceis de aprender;
- um clima de festa que continua antes, durante e depois dos jogos, independente do resultado.
Mesmo quem não fala português percebe rápido que aquela torcida é diferente. A vibração contagia, seja você fã da FURIA ou não. É como se a Dezorganizada transformasse o Major em um mini Maracanã no meio da Europa.
Mais que uma torcida: uma família internacional
Um dos pontos mais marcantes da Dezorganizada é o clima de família. Para Mohamed, que chegou de outro país, o choque positivo foi imediato: ele descreve o grupo como “um dos mais acolhedores que já conheceu”.
Alguns valores são básicos dentro da Dezorganizada:
- ninguém torce sozinho: sempre tem alguém para puxar papo, ensinar os cantos ou ajudar com tradução;
- idioma não é barreira: quem não fala português encontra facilmente um time que se comunica em inglês para integrar os novos;
- respeito e festa ao mesmo tempo: a torcida faz barulho, zoa, canta o jogo todo – mas sem perder a linha.
Hoje, além dos brasileiros, a Dezorganizada já conta com membros de países como:
- Argentina;
- Estados Unidos;
- Arábia Saudita;
- e vários outros lugares da América Latina e da Europa.
Isso reforça a ideia de que a FURIA deixou de ser só um time brasileiro para virar um símbolo global de um estilo de torcer – intenso, apaixonado e sem vergonha de demonstrar emoção.
Orgulho brasileiro e a missão de levar a FURIA ao mundo
O Brasil tem uma relação única com a própria cultura. Poucos países carregam tanto orgulho de sua identidade quanto os brasileiros. A Dezorganizada abraça esse sentimento e o transforma em missão: levar o Brasil e a FURIA para o resto do mundo.
Para eles, cada viagem é oportunidade de mostrar:
- como o brasileiro vive o jogo – como se fosse final de Copa do Mundo, mesmo em fase de grupos de campeonato;
- que o Brasil é mais que estereótipo: é criatividade, calor humano, humor e resiliência;
- que esport também pode ser cultura, não só competição.
Os fundadores costumam repetir que o objetivo não é apenas ver a FURIA levantar troféu, mas também marcar presença. Quando uma transmissão mostra arquibancadas, não raro as câmeras procuram a Dezorganizada – justamente porque eles viram parte do espetáculo.
Um troféu para o Brasil e o futuro dos Majors
A paixão nas arquibancadas conversa diretamente com as ambições dentro do servidor. A FURIA chega ao Major de Budapeste apontada por parte da comunidade como uma das grandes favoritas, mas com adversários duríssimos pelo caminho.
A torcida sabe disso, e é aí que a Dezorganizada entra com mais força: a cada clutch, a cada pause tático, a cada mapa decisivo, o som vem das arquibancadas como se fosse um sexto jogador. Mesmo quando o time está atrás no placar, os cantos não diminuem.
Essa mentalidade de continuar cantando na derrota é muito familiar a qualquer fã de futebol brasileiro. E faz sentido: para a Dezorganizada, o objetivo é tanto apoiar o time quanto celebrar o caminho, não só o resultado final.
IEM 2026 no Brasil e o sonho de levar o troféu para casa
Quando foi anunciado que o Intel Extreme Masters (IEM) voltará ao Brasil em 2026, o sentimento na Dezorganizada foi imediato: é hora de transformar todo esse apoio em um título em casa.
Para Ana Beatriz e muitos membros do grupo, o sonho é claro:
- ver a FURIA erguer um grande troféu internacional;
- trazer esse título para o Brasil;
- e depois receber, em solo brasileiro, alguns dos mesmos times que enfrentaram a FURIA em território estrangeiro.
Um campeonato desse porte no Brasil, com a Dezorganizada em peso, promete ser algo histórico. Se hoje eles já se destacam em Budapeste, Colônia ou Riad, imagine a pressão de uma arena cheia gritando “FURIA!” em casa.
CS2, cultura de fãs e o mercado de skins
A cultura do Counter-Strike 2 vai muito além de tática e mira. Ela passa por estilo, identidade visual e pelos pequenos rituais que os jogadores criam em torno da própria experiência. Entre eles, está o universo das skins, que virou parte essencial do cenário competitivo.
Skins como identidade no CS2
Assim como a Dezorganizada leva bandeiras, camisetas e adereços da FURIA para marcar presença nas arenas, o jogador de CS2 expressa sua identidade dentro do jogo por meio das skins:
- AK com acabamento raro que só aparece em momentos especiais;
- luvas combinando com a faca para destacar clipes de highlight;
- inventário inteiro com tema de uma organização, de um país ou de um estilo.
Para muitos fãs, principalmente os que acompanham Majors e campeonatos internacionais, o passo natural é montar um inventário que reflita a mesma paixão que se vê nas arquibancadas. É aí que entra o mercado de skins.
Onde comprar e trocar skins com segurança
Quem vive o dia a dia do CS2 sabe que não basta ter qualquer skin: é importante comprar e negociar com segurança, em plataformas que ofereçam boa liquidez, proteção ao usuário e variedade de itens.
Uma opção usada por muitos jogadores é fazer csgo skin trade em sites especializados, com filtros avançados, histórico de preços e sistemas pensados para o público gamer. A lógica continua a mesma no CS2: negociar, turbinar o inventário e, quando fizer sentido, realizar lucro ou trocar por aquele item que você sempre quis.
Se você joga, acompanha o cenário competitivo e quer dar um upgrade no visual dentro do servidor, vale conferir marketplaces dedicados a csgo skins, que seguem padrões de segurança, oferecem diversos métodos de pagamento e contam com ampla oferta de itens.
Plataformas como a csgo skin trade da UUSkins ajudam a conectar fãs casuais, colecionadores e jogadores competitivos em um mesmo ecossistema.
O paralelo entre skins e torcida
De certa forma, montar um inventário de skins é uma versão digital do que a Dezorganizada faz nas arenas. Em vez de bandeiras e tambores, o jogador leva:
- um sticker da FURIA aplicado na AK ou na AWP;
- uma faca temática que aparece naquele clutch inesquecível;
- um inventário inteiro com cores que lembram o Brasil ou o time do coração.
É um jeito de participar do espetáculo – não só assistir. E quando o time entra no servidor com pressão de Major, o jogador em casa entra junto, seja com a camisa da FURIA, seja com o loadout personalizado dentro do CS2.
Por que a Dezorganizada importa para o CS2 e para os esports
A história da Dezorganizada Furiosa em Budapeste é bem mais do que um registro curioso de torcida animada. Ela aponta o futuro de como os esports podem ser consumidos, vividos e celebrados.
Em vez de arquibancadas silenciosas e público distante, vemos:
- torcida que canta do início ao fim;
- pessoas de vários países se unindo em torno de um mesmo time;
- uma cultura que mistura futebol, Carnaval e game competitivo;
- organizações entendendo que relacionamento com fãs vai além de merch e redes sociais.
Para o CS2, essa é uma excelente notícia. Quanto mais fãs engajados, mais forte se torna o circuito competitivo, mais marcas entram no cenário, mais eventos de alto nível surgem – e maior é a chance de termos experiências como o Budapest Major e o IEM no Brasil se repetindo.
No centro disso tudo, está uma ideia simples que a Dezorganizada encarna bem: esports são, acima de tudo, paixão. Seja nas arquibancadas de Budapeste, nas filas de um evento em São Paulo ou no servidor ranked de CS2, a chama é a mesma – e é ela que mantém o jogo vivo.
E enquanto a FURIA segue batalhando por mais um troféu para o Brasil, a Dezorganizada continua fazendo o que sabe melhor: cantando alto, dançando, acolhendo quem chega e lembrando para o mundo inteiro que torcer também é arte.











